segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
QUAL A LÓGICA DESSE VER?
sobre teu ser
Meus olhos brilham
por te ver
Meus olhos fumaçam
de tanto querer.
Qual a lógica desse querer?
Qual a lógica desse ver?
Qual a lógica desse ser?
Que lógica existe em tanto querer saber?
sábado, 13 de dezembro de 2008
QUE LÁGRIMA É ESSA?
PELA LUZ DOS OLHOS TEUS
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
DESCUIDO DO CORAÇÃO
És o acaso de meus descasos, profunda contradição!
Um enorme descuido do meu coração!!
Foi brincadeira da paixão,
Uma doce ilusão,
coisas do meu coração.
Ah, companheiro,
Porque não me avisastes
Das trapaças de meu coração,
Das presas da paixão,
E das marcas da solidão.
OLHAR DE PESQUISA
Lanço agora sobre ti meu olhar de pesquisa,
olhar que não só vê os fatos mas enxerga através dele.
Incomodo, intimido, invado, sem sequer pedir permissão.
Avanço além do teu corpo, passeio nas entrelinhas dos teus gestos, mergulho no teu viver.
Perdida em teus detalhes navego por muitos mares, percorro muitas estradas, caminho por muitos lugares.
Penetro nos poros da tua pele escoando um veneno produzido por minha ingênua malícia.
Que Ser és tu? És frágil e indefeso? Quais são tuas moradas?
Apaixono-me por tua inferioridade. Preciso te proteger!!!!
Estou agora em você, tão dentro que é impossível deixá-lo!
Lá vem o vento...vou te perder...sei que precisas viver!!!
sábado, 29 de novembro de 2008
CORAÇAO LEVIANO
Ah coração leviano...
Acaso perdeste o rumo?
Não vês que o tempo passa?
Porque tanto descuido?
Porque tanta desatenção?
Queres que morra em mim
o desejo de ver teus olhos?
de sentir teu cheiro?
de encantar-me com tua presença?
Desvela-me! Olha a hora!
Interroga-me! Olha a hora!
Abraça-me! O tempo é agora,
não deixe que vá embora.
Rosita Ribeiro - 29/11/08
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
OLHANDO A BELEZA
É ver o próximo com olhos de amor.
É ver que o outro apesar de diferente tem belezas entranhadas em seu ser.
é ver que as diferenças são capazes de realçar
Quando aprendermos a respeitar as diferenças poderemos crescer como pessoas e entenderemos enfim que o diferente não me diminui: o diferente me completa.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
LANTERNAS ACESAS
Tuas lanternas acesas,
Soltam raios amarelos esverdeados
sobre mim...
Sinto tua súplica, teu pedido
E me assusto diante desses faróis de sonhos.
Eles cobram, suplicam, ordenam, perguntam...
Preciso fugir! O tempo urge...as cicatrizes abrem... a dor quer renascer
Nas noites frias fui o teu abrigo... o teu roteiro, o teu sentido, a tua luz.
Belas lanternas acesas... a dor passou, o tempo curou...tudo mudou...
Caíram os disfarces, apagaram-se as luzes e a cena mudou!
Rosita Ribeiro 17/11/08
“Existe mais poesia no olhar de quem ama de que em mil poemas que se escreva, mas nem por isso devemos deixar de escrever mil poemas para mostrar ao mundo o que esse olhar diz...”
sábado, 15 de novembro de 2008
ESPELHO DO OLHAR
ahhhhh... espelhos...
Quero olhar uma imagem diferente,
Quero ver um amor ardente,
Quero enxergar um olhar carente,
Quero perceber uma dor latente,
Quero ser diferente!!!
Quero quebrar esse espelho indecente!
Quero ver teu olhar ausente!
Quero poder te ver eternamente...
Pra te lançar um olhar pungente.
Rosita Ribeiro
15/11/08
domingo, 19 de outubro de 2008
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
O OLHAR DO PROFESSOR
O olhar do professor (Eugênio Cunha)
Ao mesmo tempo em que são sensores do corpo, os olhos são reflexos dele. Ao mesmo tempo em que impactam, são impactados. É interessante a metáfora que há entre os olhos, com relação ao corpo e o professor, com relação à educação. Os olhos percebem a luz e transmitem as informações das imagens ao cérebro que as transformam em conhecimento. O professor não pode sozinho gerar o conhecimento, assim como os olhos, mas é o mediador da sua concepção, podendo levar luz ou manter o educando na obscuridade. “Se teus olhos forem bons, todo teu corpo terá luz”
Os olhos expressam as reações do nosso organismo como a dor, a alegria, a tristeza, o sorriso, a lágrima. Há pessoas que sorriem com os olhos. Dizem com os olhos o que não dizem com as palavras. Os olhos são expressões das nossas emoções. Com eles acolhemos ou rejeitamos, focamos ou ficamos dispersos. Expressamos com o nosso corpo, em gestos, o que nossos olhos confessam, sem exigências de palavras.
Os olhos têm o poder de encorajar-nos, e ganham intrepidez na verdade. De quando em vez, desviam-se para ocultar enganos. Insistem em olhar quando falam de amor; distraem-se, quando falam descompromissadamente. Os olhos do aluno estão sempre mirados no professor e, em alguns momentos, mostram reverência. Quando o professor retribui o seu olhar, o aluno constrói sua segurança. É a disponibilidade do olhar do professor para o aluno que encurtará a distância entre os dois.
Em todos os momentos da sua aula o professor fala ao aluno, mas nem sempre o escuta. Seus gestos são sempre observados e, da mesma forma que ele deixa as suas impressões, o aluno deseja deixar as suas. Se o professor é dinâmico, a turma dinamiza-se. Se é divertido, a turma descontrai-se. Se usar de carranca, as aulas tornam-se carrancudas. As impressões deixadas pelo professor podem virar digitais na identidade do educando, porque seus olhos observam o professor em toda sua maneira de ser. No espaço da sala de aula, o professor será o modelo. A responsabilidade, naturalmente, é bem grande.
Nesse contexto, é apropriado ao professor olhar o aluno com grande acuidade: o aluno não precisa ser sua imagem refletida, um amálgama seu. Cada aluno é um ser único que precisa conquistar sua identidade. O respeito a essas diferenças é que formará a sua autonomia e o resgate da sua segurança para ser o que deve vir a ser. Diferenças na educação são superadas pela maneira como o professor olha seu aluno. Ele é o mediador em sala. Decerto, quem deverá dar o primeiro passo, criando oportunidades para o enriquecimento das relações de aprendizagem.
Olhar com acuidade significa olhar com zelo, com percepção. Olhar os olhos do aluno. Não somente ver as coisas visíveis, mas as que ainda não foram reveladas. Os anseios, ansiedades, dúvidas e sonhos, o que não se revela, muitas vezes, em palavras. O olhar do aluno é potencialmente revelador. Quando descortinado ganham significância na relação com o professor.
Rubem Alves estava certo: “O olhar de um professor tem o poder de fazer a inteligência de uma criança florescer ou murchar”.
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
RUBEM ALVES OLHANDO A ESCOLA
Escolas que são gaiolas existem para que os pássaros desaprendam a arte do vôo. Pássaros engaiolados são pássaros sob controle.
Engaiolados, o seu dono pode levá-los para onde quiser.
Pássaros engaiolados sempre têm um dono. Deixaram de ser pássaros porque a essência dos pássaros é o vôo.
Escolas que são asas não amam pássaros engaiolados. O que elas amam são pássaros em vôo. Existem para dar aos pássaros coragem para voar. Ensinar o vôo, isso elas não podem fazer, porque o vôo já nasce dentro dos pássaros. O vôo não pode ser ensinado. Só pode ser encorajado".
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
SOFREMOS PELA MANEIRA COMO OLHAMOS P/ OS ACONTECIMENTOS
“APRENDA A OLHAR”
(PE. LÉO, SCJ)- DO LIVRO “GOTAS DE CURA INTERIOR”
Uma das maiores causas – se não a maior – de nosso sofrimento é a maneira como enxergamos a vida e tudo aquilo que nos acontece. Na verdade, não são os acontecimentos que nos fazem sofrer. Sofremos pela maneira como olhamos para os acontecimentos. Todo ponto de vista é a vista a partir de um ponto.
Quando privilegiamos um ponto negativo, passamos a enxergar tudo com as lentes da negatividade.
O pior não está nem tanto no olhar negativo, mas na concentração estragada, encardida do olhar.
Precisamos aprender a olhar a vida pela ótica de Deus. Para isso, necessitamos de alguns exercícios contínuos de aprendizado do olhar:
- Olhar a vida como dom e presente a ser cultivado; como graça que precisa ser acolhida com responsabilidade e gratidão.
- Olhar a morte com a serenidade de quem sabe porque vive. Aliás, só tem dificuldade de olhar a morte quem não aprendeu a saborear a vida. Jesus ensinou, em Bethânia: “Se creres, verás a glória de Deus” (João 11,40).
- Olhar para si mesmo com paciência e generosidade. Às vezes é mais fácil ser generoso com os outros do que com a gente mesmo. Tem muita coisa que gostaríamos de mudar em nós que só depende de nós, mas que ainda não conseguimos. Paciência e perseverança.
- Olhar para os outros sem as armas que costumamos trazer escondidas no coração, pelo preconceito, pela inveja, pelo medo, pelo ciúme. Olhar para os outros como convite para a nossa própria melhora.
- Olhar para as coisas dando-lhes o devido lugar. Nada nem ninguém que esteja fora do coração humano é capaz de preenchê-lo.
As coisas são instrumentais que nos ajudam, mas não podem ser absolutizadas.
- Olhar com caridade para aqueles que nos machucam – caridade suficiente para compreendermos que, como nós, são pessoas limitadas, fracas, falhas, sujeitas aos dissabores da vida.
- Olhar com gratidão para as pessoas que nos amam, procurando corresponder a elas. Saber-se amado é gota fundamental de cura, em qualquer tempo, para qualquer idade.
- Olhar com humor: o humor é fundamental para o equilíbrio humano. Ele nos dá a graça de tomarmos distancia de nós mesmos e dos acontecimentos. Ele nos permite colocar todas as coisas em perspectiva e tirar o tom dramático dos acontecimentos.
O humor ajuda a ver a vida com olhos novos, com novos pontos de vista.
O humor realça as incertezas de nossa vida, mostrando-nos que ela não é previsível.
Viver é acolher cada dia, como novo – completa e absolutamente novo.
O humor nos ajuda a perceber que as coisas são relativas.
Quem é muito sério acaba se achando muito importante e por isso não gosta do humor, que poe em risco a máscara, a couraça, a casca que reveste o balão do orgulho prepotente.
O humor ajuda a desinchar o balão, pois quebra a casca.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
OLHOS NOTURNOS
Olhos noturnos de um poeta
Rubra luz a lua, em sangue,
Na negra alma do poeta
que verte versos e águas
Luzindo os olhos meus.
Em noites lúgubre
São encavernados tesouros
que versolidificam
os cansados olho meus.
Verte a lua espinhos
E aflora a noite
Num misto verso de trevas e luzes
nos confusos olhos meus.
Publicado no Recanto das Letras em 17/01/2008
terça-feira, 2 de setembro de 2008
OLHAR DE PROFESSOR
Alunos do Curso Linux Educacional 2.0
“Professor: trate de prestar atenção ao seu olhar. Ele é mais importante que os seus planos de aula. O olhar tem o poder para despertar e para intimidar a inteligência. O olhar é um poder bruxo!
O seu olhar, professor, produz alterações no corpo da criança. O olhar de um professor tem o poder de fazer a inteligência de uma criança florescer ou murchar. Ela continua lá mas recusa-se a sair para a aventura de aprender. A criança de olhar amedrontado e vazio, de olhar distraído e perdido, não aprende. Os psicólogos apressam-se em diagnosticar alguma perturbação cognitiva. Chamam os pais. Aconselham-nos a enviá-la para terapia. Pode até ser. Mas uma outra hipótese tem que ser levantada: que a inteligência da criança que parece incapaz de aprender tenha sido enfeitiçada pelo olhar do professor.
Por isso lhe digo, professor: cuide dos seus olhos…”
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
MÃE - Olhar de luz
Quando vi as primeiras luzes do mundo,
havia uma luz mais poderosa bem perto de mim.
Era a luz mágica de um olhar único,
capaz de acalmar a alma, aquecer o corpo e iluminar o ambiente.
Mais tarde, eu haveria de descobrir
que ele também iluminava caminhos e consciências.
Quando chorei pela primeira vez,
dois braços carinhosos me envolveram
e então eu ouvi uma suave canção de acalanto,
capaz de transformar qualquer pranto em encanto.
Mal sabia que minhas lágrimas de adulto
jamais encontrariam semelhante conforto.
Quando senti minha primeira fome,
senti também um toque de inigualável ternura nos lábios
e logo pude saciar-me
com o mais puro e doce de todos os leites.
Mal sabia que nunca mais provaria tão sublime iguaria.
Quando arrisquei minha primeira fala,
ouvidos atenciosos me garantiram audiência
e um grito de alegria saudou aquelas palavras
aparentemente incompreensíveis que eu tentava formular.
Nem mesmo com todo o vocabulário
que adquiri ao longo da vida,
consigo hoje tamanha comunicação.
Quando encontrei espaço para os primeiros passos,
mãos vigilantes me deram apoio
e me conduziram para o meu destino de menino.
Na primeira hesitação, um delicado empurrão.
Na primeira queda, o amparo.
Na primeira vitória, o aplauso.
Como foram importantes aquelas mãos
e como foi difícil aprender a andar pela vida
sem tê-las por perto!
Nos meus primeiros erros e acertos da saudosa experiência
chamada adolescência,
conheci tanto a correção quanto a aprovação,
aprendi a diferença entre o sim e o não,
recebi incentivo e sermão, castigo e perdão.
Hoje acredito que quem assim cresce
jamais esquece tão sublime lição.
Ao ingressar no país encantado da juventude,
procurei outros laços e outros abraços,
como recomenda o manual de instrução da espécie humana.
Nesta caminhada de novas emoções,
tive êxitos e fracassos,
alegrias e tristezas,
amores e dissabores.
Muitas vezes tive ímpetos de avançar
e, em outras tantas,
vontade de voltar.
Mas eu sabia que a única saída
era viver minha própria vida.
Aos trancos e barrancos, cheguei aos cabelos brancos.
E recebi da vida, talvez sem merecer,
a maior de todas as bênçãos
- o olhar iluminado de minha mãe,
que ainda hoje me guia pelos labirintos da existência,
me ampara nos momentos de dúvidas
e me serve de espelho para o sempre.
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
O SILÊNCIO DO OLHAR
As mais lindas palavras de amor são ditas no silêncio de um olhar.
O olhar é espelho da alma — diz um adágio que existe em todos os idiomas. Só deixará de ser quando a alma libertar-se do corpo e... dos olhos, e voar para outras paragens, onde o relacionamento humano não careça de espelho para realizar-se.Olhares reveladores...
por Flávio Bastos - flaviolgb@terra.com.br
O olhar é a janela da alma por onde passa a energia que reflete o estado interior do indivíduo. São tantos os olhares, desde os menos aos mais expressivos. Todos, porém, expressam algo revelador de uma "radiografia" interna que normalmente desconhecemos.
O olhar lânguido(ou furtivo), encontramos nas pessoas que investem na sua sensualidade como forma de atração do sexo oposto ou do mesmo sexo. Entre estas pessoas que se atraem, os relacionamentos costumam começar com um primeiro e significativo olhar, o olhar da atração sexual.
O olhar perdido encontramos entre as pessoas que experimentam um desgosto pela vida.
Nos indivíduos depressivos, nos meninos e meninas de rua e nos mendigos, assim como em certos intelectuais e idealistas das chamadas "causas perdidas".
O olhar misterioso é aquele que suscita em nós algo desconhecido ou transcendente, e que foge ao trivial das comunicações de nível apenas sensorial. Os gurus ou mestres das mais variadas origens religiosas costumam, ao olhar, transmitir esta energia especial.
O olhar empedernido é o olhar duro de uma personalidade de comportamento rígido consigo e com os outros. Comumente encontrado em pessoas que exercem cargos de chefia, principalmente nas áreas empresarial e militar.
O olhar observador é aquele que analisa, avalia e tira as suas próprias conclusões sobre o foco da sua observação. Encontrado em intelectuais, cientistas e terapeutas, principalmente.
O olhar preconceituoso é o olhar que tem um fundo revelador de discriminação. É aquele que analisa a pessoa "de cima para baixo" como se estivesse verificando, pela aparência, a condição social da mesma. Encontrado nas pessoas que costumam dar alto valor às aparências, principalmente nos vaidosos e orgulhosos.
O olhar firme é revelador de firmeza de caráter, de firmeza interior, e distingue-se do olhar duro (empedernido) pela não manifestação do radicalismo neurótico no "uso" inconsciente do "ser firme". É mais comum no homem e mais observável pela mulher.
O olhar maroto é aquele olhar característico de "segundas intenções". Normalmente vêm associado à atração sexual por uma pessoa, ou aos jogos da sensualidade como o flerte e a conquista. Está mais relacionado à adolescência, enquanto o olhar lânguido relaciona-se mais à fase adulta do indivíduo.
O olhar apaixonado é o olhar revelador do "brilho nos olhos" da paixão. É uma característica pessoal e inerente à natureza humana. Pode manifestar-se em curtos ou longos períodos e com alternâncias de intensidade, como pode também jamais manifestar-se.
O olhar inteligente transmite conhecimento e sabedoria. Em parte confunde-se com o olhar misterioso, mas, fundamentalmente, distingue-se daquele pelo fator não-religioso enquanto dogma. É o olhar da pessoa moderna, lúcida e voltada às coisas da alma e das ciências de um modo geral.
O olhar superior é encontrado naquelas pessoas que possuem um sentimento de superioridade perante às demais. Em parte, aproxima-se da pessoa de olhar preconceituoso, mas distingue-se desta, pelo aspecto do fator orgulho elevado ao extremo. É a pessoa popularmente conhecida como "se possuísse o rei na barriga".
O olhar confiante, por si só, transmite aquilo que é externamente captado: confiança. Revela transparência interior e, normalmente, é encontrado em pessoas idealistas e em líderes comprometidos com as causas sociais.
O olhar profundo é aquele olhar encontrado nos grandes mestres da espiritualidade e das ciências. Se observarmos o olhar de Einstein, de Mahatma Gandhi ou de Francisco Xavier, imaginaremos como seriam, entre outros, os olhares de Jesus Cristo e de Buda. São marcas registradas de almas evoluídas que chegaram a um nível em que seus olhares estão na razão direta da sintonia de seus espíritos.
Os olhares, portanto, longe de serem algo que nada representam, são reveladores da nossa personalidade e do nosso caráter, ou seja, da nossa intimidade. São marcas registradas que subjetivamente nos informam como encaramos a vida e os nossos relacionamentos. E o que é mais importante: nos mostram o que precisamos modificar para melhorarmos com relação ao que somos.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
A LÂMPADA QUE ILUMINA O CORPO É O OLHO
Em todos os próximos que encontras no teu dia, da manhã à noite, vê neles Jesus. Se o teu olho é simples, quem olha por ele é Deus. E Deus é amor, e o amor quer unir, conquistando.
Quantos, errando, olham as criaturas e as coisas para possuí-las! E esse olhar é egoísmo, ou inveja ou, seja como for, pecado. Ou olham para dentro de si para se possuírem, para possuírem as próprias almas, e esse olhar é apagado, porque perturbado ou entediado.
A alma, porque imagem de Deus é amor; e o amor, voltado sobre si mesmo, é como a chama que, não alimentada, se apaga.
Olha para fora de ti, não para ti, nem para as coisas, nem para as criaturas: olha para Deus fora de ti para unir-te a Ele.
Ele está no fundo de cada alma que vive e, se morta – ou seja, não está na graça de Deus, é tabernáculo de Deus, que ela espera para alegria e expressão da própria existência.
Olha, portanto, cada irmão amando; e amar é doar. Mas dádiva chama dádiva, e serás por ele amado.
Assim, o amor é amar e ser amado, como na Trindade. E Deus em ti arrebatará os corações, acendendo nesses corações a Trindade que neles repousa quem sabe, pela graça, mas neles está apagada.
Não acendes a luz em um ambiente – mesmo havendo a corrente elétrica – enquanto não fizeres a ligação dos pólos.
Do mesmo modo é a vida de Deus em nós: deve ser posta em circulação para ser irradiada fora testemunhando Cristo: o único que une o Céu à terra, o irmão ao irmão.
Olha, portanto, cada irmão doando-te a ele para doar-te a Jesus, e Jesus se doará a ti. É lei de amor: “Dai e vos será dado” (Lc 6,38).
Deixa-te invadir pelo irmão – por amor de Jesus –, deixa-te “consumir” pelo irmão – como outra Eucaristia –; coloca-te todo a seu serviço, que é serviço de Deus, e o irmão virá a ti e te amará. E no amor fraterno reside o cumprimento de cada desejo de Deus que é mandamento: “Dou-vos um mandamento novo: que vos ameis uns aos outros” (Jo 13,34).
O amor é um Fogo que compenetra os corações numa perfeita fusão. Então, encontrarás em ti não mais a ti mesmo, não mais o irmão; encontrarás o Amor, que é Deus vivente em ti.
E o Amor sairá para amar outros irmãos porque, tendo o olhar simplificado, encontrará a si mesmo neles e todos serão um.
E ao teu redor crescerá a Comunidade: como os doze, os setenta e dois, milhares… como ao redor de Jesus.
É o Evangelho que, fascinando – porque Luz em amor – arrebata e arrasta. No final, quem sabe, morrerás numa cruz, para não seres maior do que o Mestre, mas morrerás por quem te crucifica, e assim o amor terá a última vitória. Mas a sua seiva, difusa nos corações, não morrerá.
Frutificará, fecundando, alegria e paz, e Paraíso aberto.
E a glória de Deus crescerá.
Mas é preciso que tu sejas, aqui na terra, o Amor perfeito.
sexta-feira, 27 de junho de 2008
QUANDO MINHA HORA CHEGAR
terça-feira, 24 de junho de 2008
sexta-feira, 6 de junho de 2008
EU OLHO!!!
"Olho a todos com pureza no coração, olho a todos com alegria, com emoção!
Olho por olhar... olho por amar... olho por admirar... olho pra compartilhar... olho pra encantar... olho pra duvidar... olho pra provocar... olho pra aproximar... olho pra maltratar... olho pra convidar...olho pra falar..."
quarta-feira, 7 de maio de 2008
OLHO... ENXERGO... OBSERVO... VEJO... SINTO!
Olho... enxergo...observo... vejo... sinto!!!!
O olhar que devora, o olhar que maltrata, o olhar que provoca, o olhar que apunhala, o olhar que procura, o olhar que deseja, o olhar que promete, o olhar que acalenta, o olhar que acolhe, o olhar que acaricia.
Olho... enxergo...observo...vejo... sinto, vejo... olho... enxergo... sinto observo..., sinto...vejo... olho... observo... enxergo...
Rosita Ribeiro
VEM ME OLHAR - Martha Medeiros
sábado, 26 de abril de 2008
OLHAR INTROSPECTIVO - OLHAR MUSICAL
Sempre Será (Araketu)
Gosto de ficar te olhando
Passo o tempo imaginando
Teu modo de amar
Toda vez que eu te vejo
Eu te quero e te desejo
Não dá pra disfarçar...
Eu preciso dar um jeito
Nessa paixão guardada
Dentro do meu peito
Tenho amor demais pra dar...
O que tem que ser
Assim será
Vai acontecer
Sem esperar
Você não entende
As coisas que eu te digo
E o meu coração
É teu lugar...
Pra gente viver
Tem que sonhar
Quem quer receber
Tem que se dar
Você não entende
O que mexeu comigo
Quero você
E vou te amar...
sexta-feira, 25 de abril de 2008
OLHAR CIRCUNDANTE - A química da amizade
quarta-feira, 23 de abril de 2008
O ÚLTIMO ATO - OLHAR RETROSPECTIVO
E tu vais assim, tão mansamente como chegaste
Nos lábios um sorriso, nos olhos uma dor.
No coração anseios de esperanças
Prenúncios de um novo futuro?
Certezas de outro amor?
E eu vou ficando por aqui olhando esse teu “INDO”
Vou saindo de ti e te perdendo de mim
Num desespero surdo e sem alento
Inerte e impotente, já chegando ao fim.
Quero reter-te, mas ainda assim não devo
Sei que precisas seguir o teu caminho
Já não tenho ilusões, mas quero que te lembres
De quem te ama e vai ficar sozinho
E se um dia voltares e me vires rindo
Não creias que por isso eu não sofri
Pois o palhaço chora sob a maquiagem
E por sobre o picadeiro...ele sorri.
Setembro/1995
EI, QUE OLHOS SÃO ESSES?
SE QUERES SABER DE MIM
Se queres saber de mim não olhes os meus retratos julgando saber-me assim.
Se queres saber quem sou, não busque nas minhas respostas quando perguntas onde vou.
Se queres saber quem é esta que te sorri não olhe para a mulher.
Que não me saberás pelo sorriso, não me conhecerás pelas respostas.
Meus retratos são imprecisos, a cada dia traço novas rotas.
Se queres porventura, um dia, entender deste coração, olhe meus olhos primeiro: é neles que mora a poesia que me explica dia após dia e me mostra por inteiro.
Se queres saber-me de fato, recomendo-te menos cuidado, muito carinho, pouca fala, mais riso e tato, muito tato.
Débora Cristina Denadai