domingo, 8 de agosto de 2010

olhando meu pai

Cadê você?

Acaso virastes estrela?

Saltitas por entre as nuvens ?

Acompanhas anjos celestiais ou descansas nos campos divinos?

Cadê você?

Dia dos pais!!!!!

Te busco no anoitecer, te busco olhando o céu.

Mesmo não te encontrando, te acho nas belas lembranças.

Tua fisionomia, teu jeito sério, teus vasos Marajoara, tuas brincadeiras.

Ah pai! Anos se passam mas tu permaneces!

Que possas estar em um bom lugar e na companhia de Deus velando e amando por todos nós que ficamos aqui sentindo muita saudade.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

AH...COMO ME VEJO NESTE TEXTO

Texto de Mário Quintana.

Depois de muitas quedas, eu descobri que às vezes, quando tudo da errado acontecem coisas tão maravilhosas que jamais teriam acontecido se tudo tivesse dado certo.
Eu percebi que quando me amei de verdade pude compreender que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa. Então pude relaxar.
Pude perceber que o sofrimento emocional é um sinal de que estou indo contra a minha verdade. Parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma coisa ou alguém que ainda não está preparado, inclusive eu mesma.
Comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável. Isso quer dizer: pessoas, tarefas, crenças e qualquer coisa que me pusesse pra baixo. Minha razão chamou isso de egoísmo. Mas hoje eu sei que é amor-próprio.
Quando me amei de verdade deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer planos. Hoje faço o que acho certo e no meu próprio ritmo. Como isso é bom! Desisti de querer ter sempre razão, e com isso errei muito menos vezes.
Desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Isso me mantém no presente, que é onde a vida acontece. Descobri que na vida a gente tem mais é que se jogar, porque os tombos são inevitáveis e a hora que a gente levanta ninguém segura.
Percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar, mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada; também percebi que sem amor, sem carinho e sem verdadeiros amigos a vida é vazia e se torna amarga, hoje eu só tenho encontro marcado com aquilo que me interessa.
Posso ter defeitos, viver ansiosa e ficar irritada algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um "não". É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

OLHANDO PARA MEUS ESCRITOS

Escrever não é obrigação,
Também não é ocupação.
É condição!!
Quero ser entendida, ser percebida, ser sentida, ser lida.

Pela escrita dou grandes passos, canto belas canções, viajo por muitos sertões.


Grito, calo, suplico, distribuo, solicito, sinto, esclareço, confundo...


E, nessas mal traçadas linhas, demarco meu espaço, me esqueço, me encontro...me acho!

Rosita Ribeiro 19/11/08

terça-feira, 15 de junho de 2010

EU VOU PASSAR

Eu vou passar...
mas meus escritos vão ficar
Eu vou passar...
mas minhas palavras vão soar
Eu vou passar...
mas minha imagem vai voltar
Eu vou passar...
mas minhas marcas vão ficar.

A vida não permanecerá
nem meus objetos vão perdurar
mas minhas ações e palavras
não vão se apagar.

Que fique...que fique... que fique...

Não preisa entender meus poemas,
absorva-os e respire-me.

domingo, 13 de junho de 2010

SE VOCÊ NÃO TEM NAMORADO








Se você não tem namorado, apaixone-se pela existência! Apaixone-se por você!
No dia dos namorados deixe que o amor seja como o respirar.
Inspire e expire, e sinta que o amor está entrando, saindo de seu peito.
Quando você expirar, sinta que você está derramando seu amor na existência; quando você inspirar, sinta como a existência está derramando seu amor em você.
Neste dia enamore-se pelo sol e pela chuva, pelas crianças e pelos velhos, pelas histórias que cada um traz em si mesmo.
Enamore-se por você mesmo e pelo que deseja. Não desista de se enamorar pela vida, pelos sonhos e pelas pessoas que sempre estão a sua volta tratando-o com carinho.
Como já disse um dia Carlos Drumond de Andrade, “Enfeite-se com margaridas e ternuras, e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada, e coração estouvado, saia do quintal de si mesma e descubra o próprio jardim.”
Enamore-se do luar, goze à sua existência e comemore a descoberta de ser dono de si mesmo e de existir.
Ame o seu olhar, o seu sorriso, a sua maneira de ser.
Neste dia, recite uma poesia para você, cante uma música que gosta, saia para comprar o seu presente.
Neste dia, mande a solidão pastar; mande cantar em outra freguesia e saia para passear, para dançar ou para parambular.
Finalmente, lembre-se a todo instante que a solidão é um sentimento que só habitará o seu coração se você deixar.

terça-feira, 1 de junho de 2010

O tempo não se perde

O tempo não se perde, se troca; oportunidades não são perdidas, são eleitas; amigos não são escolhidos, são cultivados; amor não se pede, se dá.
Nós não envelhecemos, amadurecemos. A cada dia avançamos neste processo, tranqüila ou tempestuosamente, dependendo de nossas percepções, valores, ideais, objetivos e também do momento.
A vida é um sempre findar-recomeçar!
Todo fim enseja um recomeço. os fins e recomeços são oportunidades para a humanidade se reencontrar e entender os propósitos do Criador.
Precisamos cuidar para que nossos fins-recomeços para que eles sejam sempre repletos de alegria, amor, amigos, muitas conquistas e vitórias.
Tristeza? Sim, ela também se fará presente, mas se curta ou longa, cabe a você decidir quanto vai durar.

Como disse Cecília Meireles

"Eu canto porque o instante existe
E a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
Sou poeta.

Irmã das coisas fugidias,
Não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
No vento

Se desmorono ou se edifico,
Se permaneço, ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa rimada.
E um dia sei que estarei muda:
- mais nada".