terça-feira, 9 de setembro de 2008

OLHOS NOTURNOS







Olhos noturnos de um poeta
Rubra luz a lua, em sangue,
Na negra alma do poeta
que verte versos e águas
Luzindo os olhos meus.

Em noites lúgubre
São encavernados tesouros
que versolidificam
os cansados olho meus.

Verte a lua espinhos
E aflora a noite
Num misto verso de trevas e luzes
nos confusos olhos meus.

Publicado no Recanto das Letras em 17/01/2008

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