Vem cá, não tenhas medo, o rio é fecundo,a água é potável, o solo é fértil... Vem cá, não tenhas medo, o caminho é correto,a correnteza não é tão forte,o céu tá azul...
Vem cá, não tenhas medo, meu cobertor te agasalha,meus braços te abraçam,minhas preces te protegem...
Vem cá, não tenhas medo, o tempo é curto e a coragem é pouca, encara meu olhar e não me deixa desistir.
Apresse o passo... quero brincar no teu corpo te dar minha música e te fazer viver entre tantos e tantos.
Não mais adianta chamar meu nomee nem buscar meus olhos.O que ainda queres que eu ainda te dê?Conhecestes o melhor de mime soltastes as amarras.Bordei tua vida e te mostrei meus sonhos.Quebrastes o pacto, mudaste a direção.Senti frio...fechei o casaco...marquei meus passos.Olhei no espelho...escondi no cobertor...busquei respostas.Acompanhada do silêncio, tomei decisões,botei a casa em ordem e cuidei das flores.Vai...não queiras mais meu colo,não queiras mais minha atenção.põe os pés no chão.
Canto a vida e choro a morte. Tenho passaporte... Tenho companhia... vou ao céu... vou ao inferno, desfilo nas nuvens... experimento o sabor de flutuar.
Faço inveja, distribuo atenção, estendo a mão dedilhando canções.
Então... como viver sem meu violão????????
Esta poesia é dedicada ao meu mais recente amigo Leandro Garcia. Pessoa sinfonicamente harmônica e muito gostosa de conversar.
Lindos olhos verdes, belos olhos azuis, encantadores olhos castanhos, olhos negros, doces olhos ‘de mel’! O que esconde um olhar? O que traduz um olhar? Não importa a cor... Muitos esquecem que um par de olhos não vê tudo verde, não vê tudo azul, não vê tudo castanho, não vê tudo negro, não vê tudo ‘mel’. Por trás de um lindo olhar, existem mistérios a serem desvendados, com lacunas a serem preenchidas, Incógnitas ‘internas’ defendidas!