Meus olhos ardem de desejo sobre teu ser Meus olhos brilham por te ver Meus olhos fumaçam de tanto querer. Qual a lógica desse querer? Qual a lógica desse ver? Qual a lógica desse ser? Que lógica existe em tanto querer saber?
Lanço agora sobre ti meu olhar de pesquisa, olhar que não só vê os fatos mas enxerga através dele. Incomodo, intimido, invado, sem sequer pedir permissão. Avanço além do teu corpo, passeio nas entrelinhas dos teus gestos, mergulho no teu viver. Perdida em teus detalhes navego por muitos mares, percorro muitas estradas, caminho por muitos lugares. Penetro nos poros da tua pele escoando um veneno produzido por minha ingênua malícia. Que Ser és tu? És frágil e indefeso? Quais são tuas moradas? Apaixono-me por tua inferioridade. Preciso te proteger!!!! Estou agora em você, tão dentro que é impossível deixá-lo! Lá vem o vento...vou te perder...sei que precisas viver!!!
Lindos olhos verdes, belos olhos azuis, encantadores olhos castanhos, olhos negros, doces olhos ‘de mel’! O que esconde um olhar? O que traduz um olhar? Não importa a cor... Muitos esquecem que um par de olhos não vê tudo verde, não vê tudo azul, não vê tudo castanho, não vê tudo negro, não vê tudo ‘mel’. Por trás de um lindo olhar, existem mistérios a serem desvendados, com lacunas a serem preenchidas, Incógnitas ‘internas’ defendidas!